segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Trabalho de Geografia - Regiões Brasileiras 

Caracteristicas do trabalho : 

-Relevo
-Fauna
-População
-Hidrografia
-Clima
-Vegetação
-Cultura 

Equipe : 

Nathan Sachi
Ricardo Jr .
Nicholas Sachi 
Vitor Freire
Daniel Candido
Lucas Renato

Região Sudeste ( Lucas Renato )

Relevo 

O relevo da região sudeste é marcado pela variedade; não há uma uniformidade nos quatro estados que compõem a região. Há planícies, planaltos, algumas depressões, mas é marcado pelas serras e cadeias montanhosas. Exemplo disso é a Serra do Espinhaço e a da Mantiqueira. Esse relevo favorece a geração de energia hidrelétrica, principal fonte de abastecimento energético do país. Aproveitando esse potencial existem usinas como a Urubupungá (SP), maior da região sudeste.

    São, basicamente, quatro os tipos de relevo que podem ser achados nessa região: planície e terras baixas costeiras, serras e planaltos do leste e do sudeste, planalto meridional e a depressão periférica.

    A planície e terra baixa costeira estão, como o próprio nome diz, na região costeira. Vai do litoral do nordeste até o Rio Grane do Sul.  É caracterizado por formar larguras variáveis, indo de grandes baixadas até estreitos. Essas características facilitam a formação de costas altas. Parte das praias do sudeste está dentro dessa classificação.

    As serras e planaltos do leste e sudeste (também conhecido como planalto Atlântico ou oriental) é o tipo de relevo mais marcante no sudeste: têm as características das grandes serras e paredões de pedras. Muito comum em Minas Gerais.

    O planalto meridional é conhecido pela variação de pedras menos resistentes e outras mais duras, possibilitando várias falhas no relevo. Está presente principalmente no centro-oeste de São Paulo e no oeste de Minas Gerais.

    Por último, temos a depressão periférica que é um tipo de solo baixo e plano, e está geralmente no meio das serras, tomando uma forma parecida com uma canoa.

    Assim como o relevo, o clima do sudeste também é variado. Somente nessa região, podem ser notados os climas tropical, tropical de altitude, subtropical e litorâneo úmido.  


Fauna 


A região Sudeste é a mais desenvolvida do país. É composta pelos estados de São Paulo, Rio de Janeiro,Minas Gerais e Espírito Santo.  Apesar de não ser uma região muito extensa, o Sudeste possui uma variedade de ecossistemas.
A fauna na região Sudeste é caracterizada por uma grande diversidade de espécies, dividida entre os seus três biomas. O bioma Cerrado ocupa a maior parte do Sudeste. É um bioma que possui grande riqueza de espécies animais. Tem cerca de 1.500 espécies conhecidas. É o segundo maior conjunto de espécies animais do planeta. Algumas das espécies de animais do cerrado só são encontradas nesse bioma.
Entre as espécies conhecidas no cerrado, estão mamíferos, aves, anfíbios, répteis e insetos. Algumas correm o risco de extinção, como, por exemplo, a anta, o lobo-guará, o tatu-bola, o tatu-canastra, o cervo, a lontra, o pato-mergulhão, o falcão de peito vermelho, entre outros.
O bioma Mata Atlântica, o segundo maior do Sudeste, é localizado mais próximo ao litoral. Também é um bioma rico, com grande variedade de animais, como mamíferos, aves, peixes, anfíbios, répteis, insetos e outros invertebrados. Algumas espécies estão ameaçadas de extinção, como a onça pintada, o tamanduá-bandeira e a capivara, que também estão no bioma Cerrado. Ou, ainda, o mico-leão dourado, o bicho preguiça, a jaguatirica, o tatu-pelado e o cachorro do mato, entre outros.

Capivara
O bioma Caatinga possui uma quantidade menor de espécies, comparado-se ao Cerrado e à Mata Atlântica. Sendo o menor bioma da região Sudeste, a caatinga tem espécies como a arararinha-azul e o sagui-de-tufos-brancos ameaçados de extinção. Entre os outros animais desse bioma, estão a cutia, o preá, o gambá, o veado-catingueiro, o tatu-peba, a asa-branca e o sapo-cururu.
A caça e a pesca predatórias contribuíram muito para a extinção de algumas espécies e a quase extinção de outras. A preservação da fauna depende também da diminuição da poluição do meio ambiente e também da manutenção dos ambientes, em seu estado natural.  

População 
O Sudeste é uma das cinco macrorregiões do Brasil, sendo formado pelos estados deMinas Gerais, São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Sua extensão territorial é de 924.511,3 quilômetros quadrados. É o complexo regional mais populoso e povoado do país, pois de acordo com dados do Censo Demográfico realizado em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), totaliza 80.364.410 habitantes. Sua densidade demográfica é de aproximadamente 87 habitantes por quilômetro quadrado. 

A distribuição da população da região Sudeste por estado, ocorre da seguinte forma: 

São Paulo – 41.262.199 habitantes. 
Minas Gerais – 19.597.330 habitantes. 
Rio de Janeiro – 15.989.929 habitantes. 
Espírito Santo – 3.514.952 habitantes. 

A Região era habitada por tribos indígenas quando ocorreu a ocupação portuguesa. A miscigenação do português com o índio teve início no século XVI, época em que se formaram as primeiras cidades, como São Vicente, São Paulo e Rio de Janeiro. O negro foi trazido à região para a realização do trabalho escravo e, consequentemente, contribuiu para a diversidade étnica e cultural do Sudeste. 

Porém, foi com a expansão cafeeira no fim do século XIX e início do século XX, que o Sudeste recebeu imigrantes de diferentes lugares do mundo, principalmente italianos, japoneses, alemães, sírios e libaneses para trabalharem nas lavouras de café. Os fluxos migratórios com destino à Região não cessaram. Posteriormente, vieram espanhóis, coreanos, poloneses, suíços, holandeses, franceses, entre tantos outros. Estima-se que são mais de 70 nacionalidades distintas, presentes na população do Sudeste. 

Além dos imigrantes estrangeiros, os estados do Sudeste, em especial São Paulo, atraiu – e ainda atrai – centenas de milhares de migrantes do território nacional, oriundos principalmente dos estados do Nordeste. 

Os Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) estão entre os melhores do Brasil: São Paulo, 0,833; Rio de Janeiro, 0,832; Espírito Santo, 0,802 e Minas Gerais, 0,800. A maioria da população reside em áreas urbanas (aproximadamente 93%), e as taxas de alfabetização, são consideradas elevadas. No entanto, os estados sofrem com vários problemas urbanos, como engarrafamentos, déficit de moradia, violência, poluição, etc.  

Hidrografia  

A região apresenta vários rios importantes, como o Rio Tietê, Rio Paraíba do Sul, Rio Paraná, Rio Piracicaba, Rio Doce. A região também apresenta a nascente do rio São Francisco, na Serra da Canastra em Minas Gerais.

Vista de Guarapari Os rios da região são utilizados para navegação, mas principalmente para a produção de energia elétrica através de usinas hidrelétricas. Nessa região está localizada Furnas.

HIDROGRAFIA
Rio Tietê na altura de Barra Bonita/Igaraçu do Tietê ao fundo UHE de Barra Bonita (Médio Tietê).Devido à suas características de relevo, predominam na região os rios de planalto, naturalmente encachoeirados. Entre as várias bacias hidrográficas, merecem destaque:

BACIA DO PARANÁ — O rio principal é formado pela junção dos rios Paranaíba e Grande. Nessa bacia se localizam algumas das maiores hidrelétricas do país, tanto no rio Paraná (Urubupungá e Itaipu) como nos rios Paranaíba (Cachoeira Dourada e São Simão) e Grande (Furnas e Volta Grande). 

BACIA DO SÃO FRANCISCO — O principal rio nasce em Minas Gerais, na serra da Canastra, atravessa a Bahia e alcança Pernambuco, Alagoas e Sergipe, no Nordeste. Recebendo alguns grandes afluentes e outros menores, que chegam inclusive a secar (rios temporários), o São Francisco tem alta importância regional, por oferecer transporte, alimentação, energia elétrica e irrigação.
No seu alto curso, que vai da nascente a Pirapora (Minas Gerais), o São Francisco é acidentado e não-navegável, oferecendo, por outro lado, alto potencial hidrelétrico. A Usina Hidrelétrica de Três Marias foi aí construída a fim de regularizar o curso do rio, fornecer energia elétrica e ampliar seu trecho navegável, através de comportas que fazem subir o nível das águas. Já no médio curso, que estende de Pirapora e Juazeiro (estado da Bahia), o rio é inteiramente navegável. O baixo curso do São Francisco localiza-se inteiramente na região Nordeste. 

BACIAS DO LESTE — São um conjunto de bacias secundárias de diversos rios que descem das serras litorâneas para o Atlântico, merecendo destaque as bacias dos rios Pardo, Rio Doce e Jequitinhonha, em Minas Gerais, e Paraíba do Sul, em São Paulo e Rio de Janeiro. 

BACIAS DO SUDESTE-SUL — A região Sudeste é drenada também por estas bacias, destacando-se a do rio Ribeira do Iguape, no estado de São Paulo.

Clima  

Tropical - ES, RJ, norte de MG, oeste de SP. Apresenta temperaturas médias anuais elevadas e duas estações definidas: verão chuvoso e seca de inverno.

Tropical de Altitude - ocorre nos trechos mais elevados do relevo e caracteriza-se por temperaturas mais suaves (média anual em torno de 18°C).

Subtropical - aparece no sul de SP, é marcado por chuvas bem distribuídas durante o ano e temperaturas médias anuais mais baixas, entre 16°C e 17°C, apresentando grande amplitude térmica anual.

Semiárido - ocorre ao norte de MG, apresenta estação seca anual de 4 a 5 meses ou até mais nos vales do Rio São Francisco e Jequitinhonha. As temperaturas são mais elevadas e há menos umidade.  



Vegetação 


Composta pelos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo a região Sudeste do Brasil compõe uma vegetação muito interessante e importante para todo país. Os climas que estão presentes na região são: Tropical, litorâneo úmido, subtropical e tropical de altitude, proporcionando uma temperatura e quantidade de chuvas ideais para o desenvolvimento de diversas espécies de plantas.
A Floresta Tropical é uma das mais comuns formações vegetais encontradas na região Sudestebrasileira, ainda mais perto do oceano, nas cidades litorâneas. Quanto mais para o interior e mais seco o clima menor a quantidade e densidade destas florestas, mas elas ainda continuam existindo. A região ainda conta com formações de caatinga e cerrado em toda sua extensão. 

Cultura 
Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo são os estados que integram a região Sudeste do Brasil. As manifestações culturais são muito diversificadas, com grandes influências dos povos indígenas, africanos, europeus e asiáticos. 

Entre os vários elementos da cultura do Sudeste, estão:

Carnaval – festa popular comemorada em todo o Brasil. No Rio de Janeiro é realizado o carnaval mais famoso do mundo, e atrai turistas brasileiros e estrangeiros para prestigiarem os desfiles das escolas de samba.

Desfile de escolas de samba no carnaval
Batuque – dança africana que representa um ritual de fertilidade, sendo difundida nas cidades do interior paulista. A dança é realizada através de uma fileira de homens que fica a 15 metros de distância das mulheres, e, ao iniciar o ritual, os homens e as mulheres dão a “umbigada”, ou seja, o ventre da mulher bate na barriga do homem.


Samba de Lenço – é considerado o ancestral do samba cosmopolita. A utilização do lenço é uma forma de devoção a São Benedito. Apresenta aspectos similares ao jongo e o batuque. Sua dança é de origem africana, podendo ser praticada tanto no meio urbano (samba de salão) quanto na zona rural (samba de roda, samba campineiro e samba de lenço).


Folia de Reis ou Reisado – folguedo que ocorre no período do natal, de 24 de dezembro a 6 de janeiro, dia dedicado aos Santos Reis. A formação das folias difere-se conforme o lugar, normalmente são grupos de rapazes que realizam uma cantoria. Os instrumentos utilizados são: cavaquinho, violão, pandeiro, pistão e tantã. É um costume de origem portuguesa em comemoração à festa do Divino ou dos Reis Magos.

Folia de Reis
Congada – a congada consiste na luta do Bem contra o Mal. O Bem é representado pelos cristãos, o Mal é o grupo de mouros. O Bem usa roupa azul, e o mal, vermelha. Há lutas, embaixadas, cantos, e sempre os cristãos vencem os mouros, que são batizados. E, todos juntos, fazem a festa em louvor a São Benedito, padroeiro dos negros em todo o Brasil.

Ticumbi – consiste numa vertente da congada, praticada somente no Espírito Santo. São negros com trajes brancos e fitas coloridas. É uma manifestação guerreira dramática. 

Dança de São Gonçalo – dança de origem portuguesa. É composta por duas fileiras, uma de homens e outra de mulheres, na qual as moças se vestem de branco, rosa ou azul. Cada fileira é encabeçada por dois violeiros que ditam o ritmo da dança. Os dançarinos ficam dando “voltas” que recebem nomes especiais, como marca passo, parafuso e casamento.

Festa de Iemanjá – muito popular no Nordeste, em especial na Bahia, a Festa de Iemanjá é uma homenagem à principal entidade feminina do Candomblé, Umbanda e Macumba. Nessa manifestação cultural os devotos levam presentes (perfumes, bebidas flores, etc.) para a Rainha do Mar.

Festa de Iemanjá
A culinária do Sudeste brasileiro é bem diversificada, e apresenta elementos da culinária indígena, dos escravos africanos e dos imigrantes europeus e asiáticos. Entre os principais pratos típicos da região estão: feijoada, feijão-tropeiro, farofa, cuscuz paulista, pizza, moqueca capixaba, angu, frango com quiabo, pão de queijo, cachaça de alambique, entre outros.

Região Norte ( Daniel Candiido )

Relevo  


O Relevo da Região norte é bastante conhecido pelas variedades de matas, e também pelo clima quente e principalmente, pela grande quantidade de rios muito grandes que completam o relevo da região norte, além da humidade o ano todo. A região norte é bastante marcada pelo relevo em planícies, planalto e depressões e é a região do País onde a paisagem natural mais interfere na ocupação do espaço.
Na região norte estão localizados o maior e o segundo maior estado do Brasil, respectivamente Amazonas e Pará, sem contar que abriga a maior floresta verde do mundo, é onde se respira o melhor ar do Brasil.
O Relevo da região norte do Brasil é genericamente conhecido como Planície Amazônica, embora a verdadeira planície apareça apenas margeando o rio Amazonas ou em pequenos trechos, em meio a áreas mais altas. Esse compartimento do relevo do Brasil divide-se em vários nomes, igapós, tesos ou terraços fluviais e terra firme.
Apesar de ser a maior região em termos superficiais, é a segunda menos populosa do Brasil, pois os habitantes normalmente são descendentes indígenas, então são meio que distantes uns dos outros, mas é uma terra linda e encantadora, onde várias pessoas viajam para curtir o que de melhor tem a natureza.
Infelizmente, grandes empresas estão comprando esta área por preço de banana, e nós brasileiros nem estamos sabendo o que se passa. Há um forte comprometimento da mídia convencional (rádio e TV) em relação a mostrar o que verdadeiramente está acontecendo, devido aos lucros gerados pela elite, detentora do capital, mas em muitas áreas da Amazônia já não nos é permitida a entrada livre, com uma forte desculpa de proteção ambiental, no entanto muitos biólogos do exterior estão patenteando plantas e espécies de insetos e animais, que irão ser vendidos como remédios a todo o povo do globo, inclusive a todos nós brasileiros, a preços excessivos, como é de costume da indústria farmacêutica e da ciência, tida como confiável.



Fauna 


A Floresta Amazônica possui uma das mais ricas biodiversidades do mundo, isso significa que nessa floresta reside uma grande variedade de seres vivos, vegetal e animal. 

No contexto das espécies de fauna presentes na Floresta Amazônica existem registros de cerca de 1.800 espécies diferentes de aves, 2.500 de peixes, 320 de mamíferos e dezenas de espécies de répteis, anfíbios e insetos. 

A Flora Amazônica é bastante rica, de acordo com alguns estudos esse bioma abriga cerca de 30 milhões de espécies vegetais, dentre esses as de maior destaque são a seringueira, castanheira, cacaueiro e um dos símbolos da Amazônia: a vitória-régia. 

No entanto, esses números apresentados não são totalmente definitivos, pois por falta de pesquisas, muitas espécies de vegetais e de animais ainda continuam desconhecidas pela classe científica e pelo público em geral. Uma das dificuldades para coletar dados acerca da biodiversidade da Floresta Amazônica está na grande extensão da floresta e as barreiras impostas pelas adversidades do lugar que impedem a locomoção até as áreas propícias à descoberta de novas espécies da fauna e da flora. 

Esse rico ecossistema possui uma imensa quantidade seres vivos, desde microrganismos até animais de grande porte, de briófitas até árvores de grande porte, nessa perspectiva, a seguir alguns dos principais exemplares da fauna e da flora da Floresta Amazônica.  


População 


A Região Norte é a maior do país em extensão territorial, porém sua população é pequena, supera somente o Centro-Oeste (14.058.094 habitantes). A população absoluta da Região Norte responde por cerca de 8% do total do país, somando 15.864.454 habitantes, conforme dados do Censo Demográfico de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística (IBGE).

Entre os estados integrantes da Região, o mais populoso é o Pará, com 7.581.051 habitantes, enquanto que Roraima possui somente 450.479 habitantes.

No Norte é possível identificar diversos vazios demográficos, por isso apresenta uma população relativa de aproximadamente 4,1 hab/km². Essa é uma realidade presente em todos estados que compõem a Região.

Grande parte da população se encontra distribuída nos centros urbanos, em cerca de 500 municípios dispersos por toda região.

O povo do Norte é descendente de índios, portugueses, além dos migrantes oriundos de outras regiões brasileiras, como do Sudeste e do Sul. A população da Região Norte segundo a cor/raça está dividida em pardos (69,2%), brancos (23,9%), negros (6,2%) e índios e amarelos (0,7%).

Um dado interessante sobre a região em questão é a concentração urbana e rural nas margens de rios, com tal característica temos cidades como Belém, Manaus, Porto Velho, Santarém, entre outras. Esse aspecto recebe o nome de população ribeirinha.
A concentração ribeirinha é decorrente da falta de vias de transporte ferroviário e rodoviário, assim a população utiliza como principal meio de deslocamento as embarcações fluviais.

Um dos principais problemas enfrentados pela população é o desprovimento dos serviços de saneamento básico e coleta de lixo, praticamente todos os estados apresentam índices muito baixos de saneamento básico.  



Hidrografia 



Na região Norte predominam rios extensos e caudalosos que drenam terras de altitudes pouco elevada.
Nessa Região está localizada a maior rede hidrográfica do mundo, sendo a mais extensa e a maior em volume de água. Duas bacias a compõem, a Amazônica e a do Tocantins-Araguaia, formadas por uma grande quantidade de rios extensos e caudalosos.
A Bacia Amazônica abrange terras que vão da região Centro-Oeste até outros países da América do Sul, que são a Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru e Venezuela.
Na Cordilheira dos Andes, no Peru, está localizada a nascente do Rio Amazonas, cerca de 250 mil metros cúbicos de água por segundo são lançados pelo Rio Amazônas no Oceano Atlântico.
O Rio Amazonas é o rio mais caudaloso e extenso do planeta, graças ao tamanho do rio três portos estão localizados ao longo do seu percurso, as principais cidades da região estão situadas próximas dos rios, onde há um fluxo grande de mercadorias.
A bacia Amazônica possui um potencial hidráulico muito grande, que é usado em usinas hidrelétricas, além de fornecer alimentos para população por meio da pesca.
A maior ilha costeira do Brasil encontra-se localizada na foz do Rio Amazonas, a Ilha de Marajó, é nesse local que ocorre o fenômeno conhecido como pororoca, o encontro das águas do Rio Amazonas, com as águas do oceano, formando uma onda continua com aproximadamente 5m de altura.
A bacia do Tocantis-Araguaia, banha terras dos estados do Tocantins e Pará, nasce na região Centro Oeste e deságua no Oceano Atlântico. A maior usina hidrelétrica da região foi construída nessa bacia,a usina de Tucuruí, fundamental para geração de energia consumida tanto no Norte, como no Nordeste.

Clima

Clima equatorial: O clima da região Norte predominante na Amazônia, ao norte do Mato Grosso e a oeste do Maranhão, está sob ação das massas de ar equatorial continental e equatorial atlântica, de ar quente e geralmente úmido e semi-úmido. Suas principais características são temperaturas médias elevadas (de 25 ºC a 27 ºC), chuvas abundantes - com índices próximos de 2 mil milímetros anuais - e bem distribuídas no decorrer do ano, e reduzida amplitude térmica, não ultrapassando 3 ºC. No inverno, essa região pode sofrer influência da massa polar atlântica, que atinge a Amazônia ocidental, ocasionando um fenômeno denominado friagem, ou seja, súbito rebaixamento da temperatura em uma região normalmente muito quente. 



Vegetação  



Floresta Amazônica: Ocupa cerca de 40% do território brasileiro - em uma área que abrange a totalidade da Região Norte, o norte do Mato Grosso e o oeste do Maranhão -, estendendo-se ainda pelos países vizinhos (Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia), além da Guiana Francesa. É uma floresta latifoliada (do latim lati, que significa largo), ou seja, com predominância de espécies vegetais de folhas largas. Com características próprias de clima equatorial, tipicamente quente e bastante úmido, é também conhecida como hiléia. Apresenta grande heterogeneidade de espécies animais e vegetais e caracteriza-se por três diferentes matas: de igapó, várzea e terra firme. A mata de igapó corresponde à parte da floresta onde o solo se encontra inundado. Ocorre principalmente no baixo Amazonas e reúne espécies como o mucuri, a sumaúma, o jauari e a vitória-régia. A mata de várzea é própria das regiões que são periodicamente inundadas, denominadas terraços fluviais. Intermediárias entre os igapós e a terra firme, as espécies da mata de várzea têm formações variadas, como seringueira, palmeira, jatobá e maçaranduba. A altura dessas espécies aumenta à medida que se distanciam dos rios. As matas de terra firme correspondem à parte mais elevada do relevo. Com solo seco, livre de inundação, as árvores podem chegar a 65 metros de altura. O entrelaçamento de suas copas, em algumas regiões, impede quase totalmente a passagem de luz, o que torna seu interior muito úmido, escuro e pouco ventilado. Em terra firme encontram-se espécies como o castanheiro, o mogno e o guaraná. Os principais produtos extraídos da floresta são o guaraná, o látex e a castanha-do-pará.  


Cultura 


Os estados que compõem a região Norte do Brasil são: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Essa é a maior região brasileira em extensão territorial (3.853.397,2 km²), corresponde a aproximadamente 42% do território nacional e seu contingente populacional é de 15 milhões de habitantes, composto por indígenas e imigrantes: gaúchos, paranaenses, paulistas, nordestinos, africanos, europeus e asiáticos.

Todos esses fatores contribuem para a pluralidade cultural, composta por diversas danças, crenças, comidas, festas, dentre outros aspectos que integram a cultura de um povo.

Os índios realizam inúmeros rituais, cada tribo expressa sua crença e tradição, havendo diferenciação nos elementos culturais. Em suas celebrações, os índios normalmente, se pintam e usam vários acessórios, por motivos de vaidade ou questões religiosas.

Celebração indígena
O Círio de Nazaré é uma das maiores e mais belas procissões católicas realizadas no Brasil e no mundo. Reúne, anualmente, cerca de dois milhões de romeiros numa caminhada de fé pelas ruas da cidade de Belém, capital do estado do Pará, ato representado por um grandioso espetáculo em homenagem a Nossa Senhora de Nazaré, a mãe de Jesus.

A Festa do Divino é de origem portuguesa. Uma da mais cultuadas em Rondônia, reúne centenas de fiéis nos meses de abril, maio e junho, proporcionando um belo espetáculo. Os festejos iniciam-se após a quaresma, com a saída da bandeira do Divino. A bandeira é vermelha e possui uma pomba branca, além de várias fitas coloridas.

Jerusalém da Amazônia é a segunda maior cidade cenográfica do mundo, onde se encena a Paixão de Cristo durante a Semana Santa. Esse é outro evento cultural de fundamental importância, realizado na região Norte.

A Folia de Reis é uma manifestação cultural muito comum nos estados que compõem a referida região, na qual se comemora o nascimento de Jesus Cristo, encenando a visita dos três Reis Magos à gruta de Belém para adorar o Menino-Deus. Dados relacionados a essa festa, afirmam que sua origem é portuguesa e tinha um caráter de diversão, simbolizando a comemoração do nascimento de Cristo.

Os Três Reis Magos
Na cidade de Taguatinga, localizada no sul do estado do Tocantins, as Cavalhadas acontecem durante a festa de Nossa Senhora da Abadia, nos dias 12 e 13 de agosto. O ritual inicia-se com a benção do sacerdote aos cavalheiros, juntamente com a entrega das lanças usadas nos treinamentos para a batalha ao imperador, simbolizando que estes estão preparados para se apresentar em louvor a Nossa Senhora da Abadia e em honra ao imperador. É a representação de uma batalha de cunho religioso entre mouros e cristãos,  na qual estes últimos acabam vencendo, e ocorre a submissão dos mouros ao cristianismo.

O Congo ou Congada é uma manifestação cultural de origem africana, mas com influência ibérica no que se refere à religiosidade. É popular em toda a região Norte do Brasil, durante o Natal e nas festividades de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito.
A congada é a representação da coroação do rei e da rainha, eleitos pelos escravos, e da chegada da embaixada, que motiva a luta entre o partido do rei e do embaixador. Vence o rei, perdoa-se o embaixador. O término ocorre na igreja com a realização do batizado dos infiéis.

O Boi-Bumbá é uma vertente do Bumba Meu Boi, muito praticado no Brasil. É uma das mais antigas formas de distração popular. Foi introduzido pelos colonizadores europeus, correspondendo à primeira expressão de teatro popular brasileiro.
O Festival de Parintins é um dos maiores responsáveis pela divulgação cultural do Boi-Bumbá, realizado desde 1913. No Bumbódromo apresentam-se as agremiações Boi Garantido (vermelho) e o Boi Caprichoso (azul), sendo destinadas a elas três horas para cada apresentação. São três noites de apresentação, nas quais são abordados, através das alegorias e encenações, aspectos regionais, como: lendas, rituais indígenas e costumes dos ribeirinhos. Anualmente, aproximadamente 35 mil pessoas prestigiam essa manifestação cultural.

Festival de Parintins
O artesanato no Norte é bem diversificado e os trabalhos são produzidos com fibras, coquinhos, cerâmica, pedra-sabão, barro, couro, madeira, látex, entre outros. São produzidos bichos, colares, pulseiras, brincos, cestarias, potes, etc.

Destacam-se os trabalhos artesanais indígenas, muito utilizados como enfeites, para compor a indumentária usada nos rituais e também para a produção de utensílios domésticos e na comercialização. Os Karajás são excelentes artesãos da arte plumária e cerâmica. Os Akwe (Xerente) são considerados o povo do trançado (cestaria) e os Timbiras (Apinajé e Krahô), são especialistas na arte dos trançados e artefatos de sementes nativas do cerrado.

O capim dourado é muito utilizado pelos artesãos tocantinenses, é uma planta exclusiva do estado, sendo mais comum no Jalapão. Na produção dos artesanatos são feitas bolsas, potes, pulseiras, brincos, mandalas, chapéus, enfeites e suplast. Hoje são confeccionados aproximadamente 50 tipos de produtos, com uma característica peculiar - todos com formatos arredondados porque a fibra não permite ser dobrada.

Artesanato realizado com capim dourado
A culinária é influenciada pela cultura indígena, baseada na mandioca e em peixes. A carne de sol é bastante consumida pela população. Nas cidades de Belém e em Manaus, o tacacá é tomado direto na cuia indígena, espécie de sopa quente feita com tucupi, goma de mandioca, jambu (um tipo de erva), camarão seco e pimenta de cheiro. O tucupi é um caldo da mandioca cozida e espremida no tipiti (peneira indígena), que acompanha o típico pato ao tucupi, do Pará. Outros elementos da culinária nortista são: tapioca, farofas, canjica, mingau, mundico-e-zefinha (doce de cupuaçu com queijo de Marajó, feito com o leite de búfala), ariá (espécie de rabanete), etc.

Região Nordeste ( Ricardo Jr. )

Relevo 


O Relevo da Região Nordeste do Brasil, suas depressões, planícies, planaltos e variações do relevo do Nordeste brasileiro.
A Região Nordeste do Brasil é formada pelos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.
O relevo do Nordeste é caracterizado por planaltos, planícies e depressões, a maior parte da região localiza-se em um extenso planalto antigo e marcado por erosão.
Dois antigos e extensos planaltos compõem o relevo nordestino, o Planalto da Borborema e a bacia do rio Parnaíba. Tem-se ainda áreas altas e planas que formam as chapadas, como a Diamantina, um importante pólo turístico da região e a Chapada Araripe.
Planaltos e Chapadas da bacia do rio Parnaíba (Chapada Diamantina) são encontradas na porção oeste do território Nordestino.
A região central do território abriga a depressão que ocupa a maior parte da região, causada pelo rio São Francisco.
As planícies e tabuleiros são encontrados no litoral, o planalto da Borborema está ao leste, esse planalto impede as chuvas de chegarem ao sertão, sendo assim um dos principais responsáveis pela seca que assola a região.


Vegetação   

Quanto à cobertura vegetal, a região apresenta várias configurações. Ao longo das áreas litorâneas são encontrados mangues, vegetação de dunas etc. Em locais que ocorre o clima tropical, como no centro-oeste da região, é encontrado o Cerrado. Nas regiões onde prevalece o clima semiárido encontra-se a Caatinga. E no extremo oeste da região Nordeste, onde o clima é o equatorial, a vegetação encontrada é a floresta Amazônica, além da ocorrência de Mata dos Cocais

Fauna

Conservação da Caatinga Fauna e Flora da Caatinga Legislação da Caatinga Frutas da Caatinga Tipos de Caatingas Leis de Crimes Ambientais contra a Caatinga Vegetação da Caatinga É o único bioma exclusivamente brasileiro , o que significa que grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do planeta. A caatinga ocupa uma área de cerca de 750.000 km², cerca de 11% do território nacional englobando de forma contínua parte dos estados do Maranhão , Piauí , Ceará , Rio Grande do Norte , Paraíba , Pernambuco , Alagoas , Sergipe , Bahia e parte do Norte de Minas Gerais (Sudeste do Brasil ). Antigamente acreditava-se que a caatinga seria o resultado da degradação de formações vegetais mais exuberantes, como a Mata Atlântica ou a Floresta Amazônica     
População

A região Nordeste do Brasil é constituída por nove Estados: Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. A região abrange uma área de 1.554.257 km2, a qual abriga cerca de 53.081.950 habitantes, sendo a segunda mais populosa do território brasileiro. A população nordestina é composta etnicamente por 62,5% de pardos; 29,2%, de brancos; 7,8% de negros e 0,5% de indígenas. 

Hidrogrfia 

A região Norte do Brasil é a menos povoada, no entanto, é a mais rica em biodiversidade e paisagens naturais. Quanto às características da hidrografia e também do relevo, ambos estabelecem uma relação de interdependência efetiva, isto é, uma influencia no outro. 

A região abriga a maior rede hidrográfica do mundo, a Bacia Amazônica, nome dado em razão do seu rio principal, o Amazonas. O mesmo é o maior do mundo em extensão e volume, durante os 6571 km que ele percorre e drena as águas de aproximadamente 7 mil afluentes. 

Clima 

A região Nordeste é caracterizada pela seca, provocada por diversos fatores, dentre eles, a localização geográfica. A região está localizada na zona intertropical da Terra, portanto, por causa da quantidade de luz que incide na superfície do local, a temperatura é muito elevada durante o ano todo. Nessa região as chuvas não são bem distribuídas no decorrer do ano. São identificados três tipos de climas ao longo da região Nordeste: tropical, semiárido e equatorial úmido.
Clima tropical: ocorre principalmente no sul da Bahia, centro do Maranhão e no litoral de todos os Estados da região. Esse tipo de clima apresenta duas estações bem definidas, sendo uma seca e uma chuvosa.

Clima semiárido: abrange especialmente a região central do Nordeste, onde as temperaturas são elevadas durante o ano todo, as chuvas são irregulares e há ocorrência de prolongada estiagem.

Clima equatorial úmido: é identificado em uma restrita área da região localizada a oeste do Maranhão, que sofre influência do clima equatorial, com temperaturas elevadas e chuvas abundantes.

Quanto à cobertura vegetal, a região apresenta várias configurações. Ao longo das áreas litorâneas são encontrados mangues, vegetação de dunas etc. Em locais que ocorre o clima tropical, como no centro-oeste da região, é encontrado o Cerrado. Nas regiões onde prevalece o clima semiárido encontra-se a Caatinga. E no extremo oeste da região Nordeste, onde o clima é o equatorial, a vegetação encontrada é a floresta Amazônica, além da ocorrência de Mata dos Cocais.  

Vegetação 

Uma das cinco regiões que existem no nosso Brasil é chamada de Nordeste, local onde se concentra a maior parte dos Estados brasileiros, totalizando nove. Com mais de um milhão e quinhentos mil quilômetros quadrados a região possui uma vegetação adaptada ao seu clima, que na predominantemente é o tropical semiárido.
A composição da vegetação nordestina pode se dar pelo Cerrado que ocupa grande parte do local ,cerca de 25% do território, a Caatinga, Mata Atlântica, Matas Ciliares, Vegetações Litorâneas e Mata dos Cocais   
Cultura 
 a cultura é bem diversificada e representa a união cultural de brancos (principalmente portugueses), índios e negros africanos. Na culinária, podemos destacar pratos típicos como, por exemplo, acarajé, vatapá, sarapatel, sururu e carne-de-sol. No campo da música, existem vários rítmos populares (axé, samba, xote, forró, xaxado, samba-de-roda, frevo e baião). Não podemos deixar de mencionar também a beleza da literatura de cordel nordestina, tendo como principal representante Patativa de Assaré. Nas festas típicas nordestinas, destaca-se o bumba-meu-boi e as micaretas.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Região Centro Oeste ( Vitor Freire )


Relevo:
            A região Centro-Oeste engloba os estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. O relevo da região, localizada no planalto central, caracteriza-se por terrenos antigos e aplainados pela erosão, que originaram chapadões. A oeste do estado de Mato Grosso do Sul e a sudoeste de Mato Grosso, encontra-se a depressão do Pantanal Mato-Grossense, cortada pelo Rio Paraguai e sujeita a cheias durante parte do ano.  


Meio ambiente ( Fauna )

            No início da década de 90, restavam apenas 20% (vinte por cento) da vegetação original dos cerrados. Em Goiás, as práticas ambientais agressivas adotadas pela agropecuária, esgotam os mananciais e destroem o solo. No nordeste de Goiás e Mato Grosso, há constante desertificação, ocasionada pelo desmatamento sem controle. Entre 1998 e 2000 (três anos), quase 900 mil hectares de floresta são derrubados.





Algodão do Cerrado   Ipê Branco   
Tamanduá Bandeira   Veado Campeiro 

População 
A Região Centro-Oeste abrange uma área de 1 606 371 km², onde vivem 14.058.094 habitantes,
 segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia eEstatística (IBGE). A população absoluta do 
Centro-Oeste é a menor entre as demais Regiões (Sudeste, Sul, Norte e Nordeste). 





Hidrografia 

A Região Centro-Oeste é drenada por muitos rios, agrupados em três grandes bacias hidrográficas:
  • Bacia Amazônica:, em Mato Grosso, para onde se deslocam rios colossais, como o Xingu, ou rios que formam principais afluentes do rio Amazonas, como o Juruena e o Teles Pires que formam o rio Tapajós;
  • Bacia do Tocantins-Araguaia, ocupando o norte e o ponto mais a oeste de Goiás e o extremo leste de Mato Grosso;
  • Bacia Platina, subdividida em suas bacias hidrográficas: a bacia do rio Paraná e a bacia do rio Paraguai, no restante da região.

Bacia do Rio Paraná

Na divisa com os estados de Minas Gerais, São Paulo e Paraná, o Centro-Oeste é banhado pelo rio Paraná e por um de seus formadores, o Rio Paranaíba, no extremo sul de Goiás. A porção sudeste da região é drenada por afluentes menos extensos da margem direita do rio Paraná, como os rios Verde, Pardo, Ivinhema, Amambaí e Iguatemi.

Bacia do Rio Paraguai

A maior bacia hidrográfica em extensão da região Centro-Oeste é a bacia do Rio Paraguai, que nasce na Chapada dos Parecis, no Estado de Mato Grosso. Seus principais afluentes são os rios Cuiabá, Taquari e Miranda. A bacia do Rio Paraguai ocupa uma imensa baixada que forma a Planície Paraguaia, na qual a parte alagada é composta pelo Pantanal Mato-grossense. Como o clima da região intercala estações secas e estações chuvosas, essa planície fica coberta por um lençol de água durante aproximadamente seis meses. Nos meses secos, as águas represam-se em pequenas lagoas semicirculares, chamadas de baías. Quando as cheias são mais violentas, as baías ampliam-se e ligam-se umas com as outras através de canais chamados de corichos.
O norte de Goiás e o leste do Estado de Mato Grosso, são banhados pelas nascentes dos rios que formam a Bacia do Tocantins. Na divisa da Região Nordeste com o Estado de Goiás, estendendo-se até o Estado de Tocantins, na Região Norte, destaca-se o Espigão Mestre, que funciona como divisor de águas separando a bacia do Tocantins, no oeste, e a bacia do rio São Francisco no leste. 




Clima 

O clima da região Centro-Oeste do Brasil é tropical, quente e chuvoso, sempre presente nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. A característica mais marcante deste clima quente é a presença de um verão chuvoso, entre os meses de outubro a março, e um inverno seco, entre os meses de abril a setembro.
O noroeste da região, ocupado pela Amazônia, é abrangido pelo clima equatorial, e o restante pelo clima tropical. As temperaturas, são mais altas do que no sul. O invernoapresenta temperaturas acima de 18°C; durante o verão, a temperatura pode alcançar temperaturas superiores a 25°C. Existe declínio sensível de temperatura quando ocorre o fenômeno da friagem, que é a chegada de uma massa polar atlântica que através do vale do rio Paraguai, atinge todo o oeste dos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.


Vegetação 



No Centro-Oeste existem formações vegetais bastante diferentes umas das outras. Ao norte eoeste aparece a Floresta Amazônica, praticamente impenetrável, composta por uma vegetaçãodensa e exuberante. A maior parte da região, entretanto, é ocupada pelo cerrado, tipo de savana com gramíneas altas, árvores e arbustos esparsos, de troncos retorcidos, folhas duras e raízeslongas, adaptadas à procura de água no subsolo. O cerrado não é uniforme: onde há mais árvoresque arbustos, ele é conhecido como cerradão, e no cerrado propriamente dito há menos arbustose árvores, entre os quais se espalha uma formação contínua de gramíneas.Em Mato Grosso do Sul, existe uma verdadeira "ilha" de campos limpos, conhecidos pelo nome de campos de Vacaria, que lembram vagamente o pampa gaúcho. A região do Pantanal, sempre alagável quando das cheias de verão, possui uma vegetação típica e muito variada, denominada Complexo do Pantanal. Aí aparecem concentradas quase todas as variedades vegetais do Brasil: florestas, campos e até mesmo a caatinga.  


Cultura  

A cultura da região Centro-Oeste é bastante diversificada devido à influência de outras. As danças, costumes, comidas típicas, como também o folclore compõem a riqueza que podemos encontrar . Anessa região. Há, também, aquelas músicas caipiras, que ficaram famosas no Brasil inteiro e que são sucesso, mesmo as mais antigas. 

As duplas sertanejas, modas de viola, as festas religiosas, todas essas coisas são produtos da riqueza proporcionada pela região Centro-Oeste. Quando você vai à padaria, encontra aquele empadão, o delicioso bolinho de mandioca, a pamonha e outras derivações do milho, aquele arroz com pequi – só para quem gosta, pois tem gente que lê e fala: “eca!”. 

Outras influências na cultura do Centro-Oeste são os paraguaios, que têm o costume de tomar um mate gelado e o tererê. O arroz carreteiro,  macarrão boiadeiro, pacu assado, farofa de banana, de carne, o licor de pequi e outros. Todos esses elementos são comidas típicas da região Centro-Oeste.

Para as pessoas mais animadas, a região Centro-Oeste tem o Cururu, o Siriri, a Guarânia, a Viola-de-Cocho, que são danças típicas do Centro-Oeste, comuns no estado de Mato Grosso. Os eventos bastante conhecidos são: o Carnagoiânia, as Romarias do Divino Pai Eterno, Congada de Catalão, as Cavalhadas de Pirenópolis, são festas que acontecem no estado de Goiás. 

Na capital, acontece o Brasília Music Festival, onde são recebidos artistas nacionais e internacionais. Outros festivais acontecem em Brasília e são bem famosos. O Capital Fashion Week, um grande evento de moda de Brasília, os festivais de cinema, o Brasília Indoor, que recebe grandes bandas brasileiras como o Asa de Águia. 

No Distrito Federal, mais do que essas festas religiosas, tem várias opções de saída nos fins de semana. São muitas casas de shows, bares, pubs, que oferecem atrações de música, espetáculos teatrais, cinemas, bem típicos de grandes centros urbanos. 

O Mato Grosso do Sul tem a cultura parecida com a do Mato Grosso, em relação às danças, manifestações, festas.  Nelas, acontecem as quadrilhas, que fazem parte do folclore da região Centro-Oeste também. O polca-rock é um ritmo musical bem popular no Mato Grosso do Sul e é resultado da mistura de alguns ritmos como: blues, folk, pop, metal, grunge, progressivo e jazz. 

A região Centro-Oeste é bastante influenciada por outras culturas. A música sertaneja é um movimento muito forte da região, bem como o forró, visto que tem uma grande porcentagem de nordestinos. O rock, axé, funk, forró, tecno brega, eletrônica são ritmos com grande destaque, principalmente, nas regiões metropolitanas. No interior, é mais fácil se deparar com as modas de viola e duplas, músicas mais tranquilas – lembrando que isso não é regra.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Região Sul (Nathan Sachi , Nicholas Sachi)

                                   Região Sul (Nathan Sachi) 


        Relevo  -
      O Relevo da Região Sul do Brasil é caracterizado por um conjunto de relevos planálticos que se elevam em altitudes até mais de 1.000 metros sobre o nível do mar, decrescendo de altitudes no oeste, onde corre o rio Paraná nas altitudes de 100 a 300 metros. Abrangendo cerca de 3/4 partes do relevo regional, o mencionado conjunto é denominado de Planalto Meridional do Brasil e desdobra-se em planaltos que se suceedem de leste para oeste, bordejados por escarpas voltadas para o leste, no Paraná, em Santa Catarina e no nordeste do Rio Grande do Sul, onde o talude inflete-se para oeste-sudoeste, fragmentado em altitudes reduzidas, à medida que atinge ocentro-sul do estado.
            Um litoral composto por exíguas planícies costeiras dispostas ao pé do magnífico escarpamento que limita o primeiro conjunto planálticocompleta o quadro do relevo regional, diversifiicado, porém, no Rio Grande do Sul. Aí, a interiorização da escarpa favorece a ampliação daplanície litorânea e da depressão desenvolvida de leste para o oeste, ao pé do talude da Serra Geral.   



    Fauna - 

A região Sul do Brasil, composta pelos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, apresenta dois biomas distintos — os Pampas e a Mata Atlântica. Esta, mesmo bastante destruída, apresenta rica biodiversidade. Através de tais biomas, a fauna se desenvolve, entre o verde das matas e as áreas cada vez mais devastadas pela agricultura e pecuária.
Distribuída do Sul até o Nordeste do Brasil, resta apenas 7% da vegetação original da Mata Atlântica, contribuindo para que várias espécies características desse bioma estejam ameaçadas de extinção. Com a aplicação da Legislação Ambiental e a criação de Unidades de Conservação como Parques e Reservas Ecológicas, algumas espécies endêmicas (características da região), antes ameaçadas de extinção, voltam a aparecer em seus habitats.
Os Campos do Sul, também chamados de Pampas, apresentam poucas espécies animais e vegetais, por serem caracterizados por vastas extensões de terras planas, dominadas por vegetação rasteira.
Com o clima temperado, a região Sul é o destino predileto de aves migratórias, que encontram em suas águas e matas o lugar ideal para fugirem do inverno no hemisfério Norte e também se reproduzirem.

No Rio Grande do Sul, destacam-se as espécies seriema, puma, coati, suçuarana, tucano-de-bico-verde, ema e o tamanduá-mirim. Já em Santa Catarina, jacutinga, bugio, veado-mateiro; e, no Paraná, a jaguatirica, o puma, a onça-pintada, o lobo-guará, a lontra, a ariranha, entre outros.

Tucano de bico verde   Jacutinga   Jaguatirica
Atualmente, o Rio Grande do Sul é um dos estados que mais alimentam o tráfego de animais, servindo tanto de rota para os piratas, como de mercado consumidor, principalmente a Região Metropolitana de Porto Alegre. É preciso entender que os animais silvestres devem e têm direito a viver livres, e não presos em gaiolas ou acorrentados.
Deve-se ter em mente que a fauna e a flora estão intimamente ligadas, e o desequilíbrio de uma afeta a outra. Logo, a manutenção das espécies é necessária para o equilíbrio ambiental.

 População- 

O estado do Rio Grande do Sul possui uma área de 268.781,896 km2, na qual se encontram 496 municípios povoados por aproximadamente  10.693.929  habitantes, esses são denominados de gaúchos ou sul-rio-grandense. 





Hidrografiia- 

No Rio Grande do Sul distingue-se, basicamente, dois grupos de cursos d'água, os que correm para o Atlântico e os que correm para o Rio Uruguai, conforme mostra o mapa.
A região do Planalto Médio, hidrograficamente pertence à bacia do Rio Uruguai, embora as nascentes dos Rios Taquari e Jacuí originam-se nessa região (VIEIRA, 1984).
A Bacia Hidrográfica do Uruguai, ocupando uma área de 178.235 km2 está representada pelo Rio Uruguai, seus formadores e afluentes até a confluência com o Rio Quaraí, na fronteira do Brasil com o Uruguai. O Rio Uruguai, bem como seus afluentes, a montante de Porto Lucena (RS), está muito encaixado, apresentando-se sinuoso e com curvas meandrantes. Apresenta, também, dois estreitamentos no leito, um a jusante de Marcelino Ramos (RS), onde o rio apresenta um leito rochoso, bastante largo que só é todo ocupado em épocas de cheia e outro, que ocorre na reserva do Parque Estadual do Turvo, em Tenente Portela (RS), onde o rio concentra suas águas em um lado do leito, cuja margem esquerda é rebaixada. Nesse trecho, o Rio Uruguai recebe, entre outros, pela margem direita, os Rios do Peixe, Irani, Chapecó, das Antas e Peperi-Guaçu e, pela margem esquerda, os Rios Forquilha, Ligeiro, Passo Fundo, da Várzea, Guarita e Turvo. Todos se apresentam encaixados, com corredeiras e quedas d'água em seus leitos, possuindo elevado potencial energético, em grande parte já utilizado (JUSTUS, 1990).
O Rio Ibicuí com seus dois tributários ao Sul, o Santa Maria e o Ibirapuitã, juntamente com seus tributários à direita como o Toropi, Jaguari e Itu, pertencem a bacias do Uruguai. Também correndo na direção Oeste, no limite com a República do Uruguai, aparece o Rio Quaraí. O Rio Quaraí e o Rio Ibicuí com seus tributários ao sul e a parte inferior dos tributários ao Norte pertencem à região da Campanha.
Na região do Planalto, mais propriamente nas Missões, aparece com destaque o Rio Ijuí que também pertence à bacia do Uruguai.
Dentre os rios que correm para o Atlântico, os oriundos do próprio litoral, devido à sua pouca largura, ao fraco declive e à natureza dos areais, são pouco expressivos; o mais notável deles é o Rio Chuí.
De maior importância são as barras de Rio Grande e de Tramandaí. O canal de Rio Grande é o escoadouro da Lagoa dos Patos, que recebe cerca da metade das bacias hidrográficas do Estado. O Tramandaí, de maneira semelhante, embora em menor escala, recolhe as águas da vertente oceânica da Serra Geral, reunidas antes em numerosos lagos ligados entre si.
A Serra do Sudeste, hidrograficamente pertence à bacia atlântica, dirigindo todos os seus cursos de água para o escoadouro comum de Rio Grande. Sobressaem-se pelo seu volume, os Rios Jaguarão, Piratini e Camaquã. Os rios que nascem no talude norte desta serra, irão correr primeiramente para o Rio Jacuí.
O Rio Jacuí, o maior do interior do Estado, tem suas nascentes no Planalto Médio, escoando primeiramente no sentido sul e posteriormente no sentido Leste, pertencendo portanto à bacia do atlântico. 


Clima - 

Os três estados pertencentes à Região Sul possuem as cidades mais frias do Brasil. O clima da região é subtropical, com incidência de geadas, podendo, em casos extremos, nevar em algumas cidades. Os ventos que atingem essas localidades costumam interferir no clima. Quando ocorrem durante o verão, recebem o nome de ventos alísios e vem do sudeste; já no inverno, os ventos recebem o nome de minuano ou pampeiro e surgem de massas de ar do Polo Sul.clima-da-regiao-sul.jpg
Localizada abaixo do trópico de Capricórnio, aregião pertence a uma zona temperada com uma temperatura média entre 14º e 22ºC anualmente. Nas localidades com clima mais tranquilo, a vegetação predominante são as florestas de araucárias, mas também se encontram pradarias e campos naturais, conhecidos como pampas. O clima m
ais frio da região é apontado como um dos motivos para o grande número de imigrantes que foram para lá.  






Vegetação - 


A Região Sul é ocupada também por vastas extensões de terra de campos limpos, conhecidos pelo nome de campos meridionais, divididos em duas áreas distintas. A primeira corresponde aos campos dos planaltos, que ocorrem em manchas desde o Paraná até o norte do Rio Grande do Sul. A segunda área — os campos da campanha — é mais extensa e localiza-se inteiramente no Rio Grande do Sul, em uma região conhecida como Campanha Gaúcha ou pampa. É a vegetação natural das coxilhas e aparece como uma camada de ervas rasteiras. 



Cultura - 

Fortemente influenciada pela cultura dos imigrantes europeus, a região Sul do Brasil apresenta grande pluralidade cultural. Os estados integrantes são: o Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. Os imigrantes europeus começaram a chegar ao fim do século XIX e contribuíram para o desenvolvimento econômico da região, baseado na pequena propriedade rural de policultura.

Essa região apresenta elementos culturais dos índios (primeiros ocupantes do território), espanhóis e portugueses (colonizadores), negros (escravos). Posteriormente, os imigrantes alemães, italianos, açorianos, eslavos, japoneses, entre outros, contribuíram para a diversidade cultural do Sul do Brasil.

Entre as manifestações culturais dessa região estão:

Rio Grande do Sul
Os gaúchos dos pampas, ou das cidades, formam um povo rico em tradições. Grande parte dos seus aspectos culturais é oriunda dos imigrantes alemães, que habitaram a região por volta de 1824. Os italianos, espanhóis e portugueses também contribuíram para a riqueza cultural desse estado.

Entre as principais características culturais do gaúcho estão: a bombacha, o lenço, o poncho, e o chimarrão.

Chimarrão
A festa de Nossa Senhora dos Navegantes, de origem portuguesa, é realizada em Porto Alegre no dia 2 de fevereiro, no rio Guaíba, onde centenas de barcos e milhares de fiéis devotos participam da procissão fluvial.
Algumas cidades do Sul celebram as tradições dos antepassados em festas típicas, como a Festa da Uva, em Caxias do Sul (RS).

Paraná
Apresenta aspectos culturais dos imigrantes alemães, italianos, poloneses, ucranianos, holandeses, etc. Eles influenciaram fortemente a cultura do estado.

As principais festas culturais do Paraná são: cavalhada, congada, dança ou fandango de São Gonçalo, festa da cerejeira, festa do Divino, coroação de Nossa Senhora, festa de São Benedito, entre outras.

Um dos pratos típicos do Paraná é o barreado, um cozido de carne, prato caboclo típico do litoral. Ele é preparado com carne bovina, toucinho e temperos colocados em uma panela de barro. Ela é enterrada e acende-se por cima, uma fogueira. Após 12 horas de cozimento, a iguaria está pronta.

Barreado
Santa Catarina

Em Santa Catarina há uma grande quantidade de casas com arquitetura tipicamente europeia, além da arquitetura, os imigrantes do velho continente contribuíram na cultura vinhateira, na triticultura (cultura com trigo), linho, algodão, cânhamo e mandioca.

Alguns eventos culturais são marcantes, e mobilizam várias pessoas. O boi-de-mamão, por exemplo, vai do Natal ao Carnaval. Começa com as prendas e pedidos de ajuda e termina com a morte e ressurreição do boi.

A Oktoberfest, em Blumenau (SC), é uma festa de origem alemã, tradicional festa da cerveja. Esse evento atrai milhares de turistas.

Oktoberfest
Outro elemento da cultura de Santa Catarina é a dança de fitas, uma tradição milenar, o qual consiste num pau de fita, cujo mastro é sustentado no centro da dança por um menino. Da ponta do mastro saem pares de fita, cujas figurações se atém ao ato de trançá-las, girando e dançando em torno do mastro central.

Em Santa Catarina o boi na vara ainda é praticado, sendo uma espécie de tourada. O boi, preso a uma vara com corda, investe num boneco até o esgotamento. Outras vezes, soltam os animais e os homens saem correndo, derrubam o boi e despedaçam-no.